De que é feito o teu?
Como é que o alimentas?
O que move esse músculo precioso; o que faz bater dia após dia?
Porque param alguns de repente sem aviso?
O que leva uns arderem em amor e bons gestos, e outros em raiva e ódio?
Em que momento se definem boas e más ações? Pessoas altruístas e egoístas? Pais; educação; cultura; sociedade?
Talvez isso tudo e muito mais. No entanto eu quero acreditar que nós decidimos profundamente o que fazer com este músculo e aquilo a que nos permitimos sentir continuamente.
Existe um momento muito preciso em que decidimos alimentarmo nos de amor, de seres de luz ou deixarmo nos levar pela maré e sermos ocos ou pior ainda – destruidores.
Com o tempo comecei acreditar que não adianta amar desejando retribuição. Importa amar porque é nisso que acreditamos. Importa dar o máximo de nós e amarmos cada bocadinho de nós e isso transbordará para tudo o que nos rodeia.
Quando transbordamos amor enchemos a vida dos que nos rodeiam e inevitavelmente somos retribuídos de boas ações, de dádivas de amor.
Amar pressupõe um movimento de troca justo. Se queremos receber da vida o bom teremos que dar na medida certa pra que tudo ao nosso redor simplesmente floresça e floresça em amor.
Espero que o teu músculo floresça diariamente em amor porque se assim não for será só mais um no meio de tantos outros, e creio que a tua vida jamais será vivida com plenitude.